“O Villa não morreu, nem morrerá, deixa a danada da língua do povo falar”, é o que diz uma parte do hino oficial do Villa Nova, que escapou, de maneira dramática, da degola, ao empatar por 2 a 2 com o Social, rebaixado à Segunda Divisão. O torcedor do Leão experimentou várias emoções, da euforia ao desespero.
Foi uma noite de fortes emoções em Nova Lima. O Villa começou pressionando e já no primeiro minuto, quase marcou. A ordem do técnico Humberto Ramos era decidir o mais rápido possível e sair do sufoco. Aos 18min, a explosão, com o gol do lateral direito Alex. Dez minutos depois, viria a euforia. Alex fez 2 a 0. Os torcedores se abraçavam. Alguns apostavam numa goleada. O fato de o time ter chegado à partida correndo risco de cair parecia esquecido.
Mas o Villa voltou retraído na segunda etapa. Humberto Ramos, ao recuar o time, trouxe o Social para cima. E pagou caro por isso. Sofreu dois gols em seis minutos. Luizinho fez o primeiro, espetacular, de bicicleta, aos 2min, e Euler empatou aos 8.
Veio o desespero. Os jogadores do Leão não conseguiam mais tocar a bola. No Social, um jogo solidário. Mas veio um outro fator: as três substituições feitas por Humberto Ramos. Ele tirou Maia, Everton e Marcinho, pondo Marlon, João Paulo e Rafael Gomes. O ingrediente que faltava para evitar o rebaixamento entrou em campo: muita luta.
Em Divinópolis, o Guarani se despediu da elite com um melancólico empate sem gols com o Rio Bra
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