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Carlos Roberto Moura – Ticha.

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TOQUE DE PRIMEIRA


01 – Uber-Nal ficou em branco.

02 – festival de gols perdidos.

03 – Diego e Laerte firmes.

04 – Alex esteve inseguro.

05 – Everton fez a jogada do jogo.

06 – Seleção do clássico.

07 – Paulão e Cleber sem pontaria.

08 – Dudu teve oportunidades.

09 – Jogo pela direita.

10 – USC joga em Andradas.

11 – Quinta tem Naça no Sabiá.


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CANELADAS


Ernani Nogueira e Ademir Murrão saíram do Uberabão com tanta raiva que, se pegam àquela zebra davam-lhe alguns sem-pulos na barriga...


--- Esse ataque com Cleber e Paulão parece pílula anticoncepcional.

--- Como assim?

--- Ali não nasce nem um gol!


--- Por que o ataque do Uberaba SC não faz gols?

--- Deve ser complexo!

--- Gozado, pensei que fosse grossura!


Depois daquele festival de cartões mostrados aos jogadores do Uberaba SC, o torcedor não pode mais ouvir falar em cartão amarelo que fica vermelho de raiva...


--- Você viu a linha do Nacional?

--- Não goza. Aquilo não é linha. É novelo...


BOLA DE MEIA


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Um clássico que poderia ter sido de muitos gols acabou ficando no zero. Mesmo assim não deixou de ser um jogaço de bola. Foi um grande duelo que me fez lembrar os bons tempos do derby da cidade.


Foi um verdadeiro festival de gols perdidos. O Nacional poderia ter feito dois: o Dudu perdeu um de cabeça, e o Marcelo, em linda defesa, evitou um belo do gol do Akira. O ataque do USC deixou escapar quatro oportunidades de balançar as redes do alvinegro, sem contar com as maravilhosas defesas do goleiro Regis, que fechou pra balanço.


No meio campo do Nacional dois garotos brilharam e jogaram como gente grande. Diego e Laerte tiveram personalidade para encarar o clássico com a maior simplicidade. Jogaram bem.


Achei o zagueiro Alex um pouco inseguro. Bola de dominar no peito, afoitamente ele rebatia de cabeça. Parece que faltou confiança. Ele sabe jogar, deve ter ficado com medo de errar.


O meio campo Everton não fez uma partida primorosa, mas foi dono de duas lindas jogadas, que fizeram o torcedor do Nacional sentir aquele cala-frio e o do USC vibrar e sonhar com o gol. Aquele chapéu e a conclusão de pé direito foram uma pintura. Depois errou um gol porque perdeu a passada.


A seleção do clássico está assim montada: Regis; Pelezinho, Marcos Rogério, Felipe (USC) e Danilo; Diego, Reginaldo, Laerte e Everton; Cleber e Paulão. Poderia ter escalado o Dudu, mas ele sumiu na etapa complementar. O melhor em campo foi o goleiro Regis, que salvou o Naça de uma goleada.


Sinceramente gostei da movimentação da dupla Cleber e Paulão. Ambos jogaram bem, trabalharam bem a bola, criaram oportunidades, mas desperdiçaram todas. A dupla parece que não gosta de fazer gols.


Na grande oportunidade do Nacional, a bola sobrou para o atacante Dudu, que não tocou na bola deixando a massa colorada mais tranqüila.


O grande trunfo do Uberaba seria atacar pela direita, onde o atacante Cleber com suas passadas largas ganharia todas do Akira e da cobertura do inexperiente Felipe. O USC não soube usar aquele setor.


Amanhã o time do Uberaba SC espera repetir o bom futebol apresentado no clássico e descobrir o caminho das redes. Alemão entra jogando no lugar de Everton, e Zé Humberto vai manter a dupla Cleber e Paulão no ataque.


Os parabéns da semana vão para o meu eterno artilheiro. Lembram do Netinho com a camisa 9 do USC? Esse não perdia gols. Um abraço garoto. Felicidades.


Na quinta-feira o Nacional vai tentar sair da lanterna. O time da dupla Lucio Vaz e Carlos Abocater joga no Parque do Sabiá, contra o time da Unitri. Parada torta, mas o Nacional vai pra cima. TRAVA.




RADIODOC-Radiologia e documentação. Praça Rui Barbosa, 279 – fone: 3332-2583. Noraldino Alves de Melo.