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Carlos Roberto Moura – Ticha.
Câmara Municipal – progresso passa por aqui.
TOQUE DE PRIMEIRA
01 – Resultado não foi bom.
02 – Paulo César e os laterais.
03 – Atuação dos zagueiros.
04 – Movimentação dos volantes.
05 – Os meias foram assim.
06 – Os homens de frente.
07 – Social pode chegar.
08 – Formiga pode comemorar.
09 – O rendimento da equipe.
10 – Brasil é campeão.
11 – E agora? Só um milagre!
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CANELADAS
A torcida do USC chegou à conclusão que não é só a bola que anda atrapalhando o time, o apito amigo também faz parte...
O jogador Fabrício Lima escapou pela direita, um torcedor ligado no lance gritava:
--- Vai, vai, vai...
O Fabrício errou o cruzamento, o torcedor no embalo completou:
--- Vai pro inferno...
Depois do empate com o Social, o técnico Luiz Eduardo ficou tão nervoso que até se esqueceu de dizer que futebol é isso mesmo...
Vem um torcedor do USC meio chateado:
--- É isso ai, Tycha. A vaca foi pro brejo. E agora ninguém segura o boi.
--- Ninguém segura o boi? Por quê?
--- Aonde a vaca vai, o boi vai atrás...
Argentina levou o maior SAMBA da paróquia e dançou o seu último TANGO. Adiós hermanos...
--- Viu. O Uberaba tem uma defesa que marca.
--- Eu sei. Em compensação tem um ataque que não marca...
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BOLA DE MEIA
Definitivamente o empate em um tento com o Social dentro do Uberabão não foi nada bom para o Uberaba SC e pode tirar de vez toda pretensão do time de Paulo Luciano alcançar a segunda colocação e chegar ao grupo de elite. Mesmo dominando inteiramente a segunda parte do jogo, o time colorado não teve alma. Teve corpo, mas não teve cabeça e não conseguiu aproveitar as oportunidades surgidas. Lamentável.
No gol, Paulo César fez duas boas defesas no primeiro tempo; não trabalhou na segunda etapa. Filhão com altos e baixos: mais baixo do que alto. Fabiano já não é mais aquele: preso, sem criatividade, errou em muitos cruzamentos e acabou cavando sua expulsão. Cadê aquele Fabiano que a torcida tanto ama?
Na formação com dois zagueiros, Derlan e Matheus não decepcionaram. Derlan usa a experiência e inteligência para jogar; Matheus é meio estabanado, mas foi bem nos desarmes, errou apenas em algumas saídas com a bola dominada. Ambos formaram uma boa dupla defensiva.
Os volantes: Julio César jogou bem na segunda etapa principalmente quando se postou entre os zagueiros: ganhou todas jogadas; Denis correu muito, desarmou, mas faltou tranqüilidade nos chutes, errou muitos passes e acabou cedendo o lugar para entrada de um atacante. Não faltou vibração.
Na parada de criação, o Marquinho Alagoano continua sendo esforçado, mas ta devendo uma boa apresentação: Não conseguiu armar e nem acertar o gol. Michel entrou no jogo, mostrou suas qualidades, deu equilíbrio ao setor, foi infeliz nos arremates. Barrinha mais uma vez fez um gol salvador. Mesmo sem ritmo de jogo é um jogador imprescindível em qualquer escalação do time: foi destaque.
O ataque de raiva, mais uma vez foi o ponto fraco do time. Se o Fabrício sabia jogar bola, esqueceu. Correu muito, mas não produziu nada. Cinézio continua naquela: muita vontade e pouco futebol: não acertou uma jogada. Washington foi a maior decepção: não jogou absolutamente nada e, ainda cavou sua expulsão (esse pode pegar a “catarina”. Já deu o que tinha de dar). Sabará entrou no jogo, correu pra lá e pra cá, deu um belo chute a gol, mas precisa ter mais confiança. É novo, ainda tem muito que aprender.
Com esse empate diante do Uberaba, conseguido dentro do Uberabão, o Social tem grande chance de ser o segundo do hexagonal. O Sacy sempre joga bem contra o Uberaba, e desta feita repetiu as suas atuações. Mostrou ser um time seguro e bem distribuído. Veio e conseguiu seu intento.
Por outro lado, ainda faltando duas rodadas, o time de Formiga líder e invicto no hexagonal já pode comemorar e tirar o passaporte para a Primeira Divisão. Um time que soube jogar e fez prevalecer os fatores campo e torcida. É como diz aquele ditado: “Quem pode, pode, quem não pode se sacode”.
O primeiro tempo do Uberaba SC foi nervoso, o time não conseguiu jogar absolutamente nada, mas mesmo assim, teve quatro oportunidades e um gol legitimo anulado pelo safado do bandeirinha Marco Antonio Silva. Na segunda etapa, devido à postura do adversário, o Colorado teve amplo domínio, mas não conseguiu transformar em gols as oportunidades surgidas. Os homens de frente nada produziram.
Eu e mais noventa por cento dos torcedores do mundo inteiro tinha a Argentina como favorita na decisão da Copa América, mas como clássico é sempre um jogo sem prognóstico, o nosso fabuloso Brasil soube jogar e bater mais uma vez nos “fregueses hermanos” por 3 a 0 e conquistar o bi-campeonato da Copa. Dunga soube como neutralizar as principais jogadas do adversário e foi impiedoso nos contra-ataques. Pela segurança dos brasileiros e o medo dos argentinos, o placar de 3 a 0 ficou de bom tamanho.
Depois de passar toda primeira fase quebrando pedras à marretadas e não conseguindo obter uma evolução tática e técnica no momento em o time estava tranqüilo e classificado para o hexagonal, agora pena para conseguir chegar á Primeira Divisão. Olha, quero “queimar a língua”, mas só um milagre pode levar o USC ao topo. Na bola, com esse time, a coisa fica complicada. Se Deus for Colorado... TRAVA.
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