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COLUNA: BALEIA
Baleia


19/04/2011 - Terça-Feira
#3 GP da China
 




O grande nome do GP da China foi Lewis Hamilton, que como sempre é dos mais combativos, sabe pilotar e pilota. Não é um piloto burocrático que espera os erros dos outros para conseguir uma posição. Mas esse jeito combativo e belo pode custar caro a nosso herói. Pois nessa temporada, quem souber melhor tratar os pneus, se dará melhor.   

   Ótima. A corrida da China foi a melhor dos últimos tempos. Uma etapa  das mais movimentadas. Se na Malásia já houve disputa em todos os níveis de carros, essa foi mais intensa. Porém, nas etapas anteriores não houve disputa pela ponta, pois ela tinha um dono, Vettel. Em Xangai parecia que seria a mesma coisa. Devido à diferença entre o pole (Vettel) e o segundo do grid (Button), que foi de 0,7 segundos, uma eternidade na F1.

   Tática. Mas já na largada o piloto da Red Bull caiu para terceiro, com as duas Mc Laren na frente. E foi lucro, pois Rosberg por pouco não tomou o terceiro posto do alemãozinho. O grande inimigo dos carros da Red Bull até aqui é o Kers. Que nos carros energético ainda não funciona bem. O RB 7 é um carro excepcional é foi capaz de ganhar corridas sem o Kers. Se a tática da Red Bull fosse de três trocas Vettel certamente ganharia de novo.

    Equações. Falar de estratégia depois que a corrida acaba é fácil. Pois cada pista tem suas particularidades e cada corrida apresenta situações e equações diferentes. Ficou claro que na China a estratégia de três paradas foi melhor que a de duas. Porém, antes da corrida ninguém sabia. Tão grande é o número de variáveis que o mestre da estratégia, Ross Brawn até que conseguiu pôr Rosberg na frente por um bom tempo, só que no final outros fatores atrapalharam a corrida de Rosberg. E ele foi apenas quinto

  Balanço. Assim como a Red Bull, os italianos adotaram a tática de duas paradas. Mas no carro vermelho o prejuízo foi ainda maior. Com a deterioração dos pneus, o F 150 Itália ficou “inguiável”. O que se explica pelo melhor balanço do carro dos energéticos. Quero dizer Vettel sofreu menos que Massa com o desgaste dos Pirelli, porque seu carro é mais equilibrado.

    Mestre. Se você forçar a memória vai ver que quando a câmera on bord está nas RB 7, a pilotagem parece fácil. Mas quando é noutro carro, os vermelhos por exemplo, podemos ver que a pilotagem é critica e das mais trabalhosas. Essa RB 7 me lembra e muito a incrível Williams de 1992 e 1993(FW14B e 15B.). Outra obra prima de Adrian Newey. Tem carro que é tão bem nascido que os cartolas mudam o regulamento para eliminar para nivelar por baixo a disputa. Outro exemplo dessa situação foi o Porsche917.

    Apreensão.  A frase “tem dia que dá certo” é de Hamilton após a corrida. E ela pode nos exemplificar a realidade que o inglesinho viveu nessa etapa. Minutos antes da largada, o piloto vivenciou um drama. Quando os carros receberam a ordem de sair dos boxes e ir para o grid, o carro de Hamilton simplesmente não pegava. Então, os mecânicos tiraram a tampa do motor e descobriram um senhor vazamento. Foi uma corrida contra o tempo e o carro saiu para o grid sem a carenagem do motor. Que foi reposta no grid.

    Apreensão II. Pensava-se antes da largada que seu carro não chegaria ao final. No entanto, chegou na frente e, para que não acompanha tudo de perto, até pareceu que foi zebra depois do domínio de Vettel nas primeiras etapas. Os energéticos jamais imaginavam isso antes da bandeirada inicial. E esse tipo de situação deve se repetir durante o ano. O desgaste dos pneus será o ator principal dessa temporada.

      Renascendo. Felipe Massa fez sua melhor apresentação no circo desde o fatídico GP da Alemanha de 2010. Pena que a tática de duas paradas não era a correta e como disse antes no carro vermelho por não ter um balaço perfeito como a RB7 castigou mais a borracha da Pirelli. Ficou claro desta feita que o piloto fez tudo que podia e não sofreu pressão de Alonso. O hispânico sofreu muito para passar o Schumacher e isso ajudou Massa.

     Debutante. Pela primeira vez na temporada o carro de Barrichello chegou ao final de uma prova. Chegou em 13º e com o Buemi no vacou. Barrichello andou com um novo sistema de escapamento na sexta e no primeiro treino de sábado. Porém foi para a classificação com um carro desconhecido, pois era o carro sem esse novo escapamento e sem ter sido testado na pista antes.

    As Torro Rosso foram surpreendentes na classificação, mas corrida a carruagem voltou a ser abobora. A Force Índia também não foi bem na corrida. A Sauber se mostra como a melhor da turma do meio. A do Kobayashi, porque a do Perez foi mal., Perez  aprontou demais nessa etapa. E de revelação já dá mostras de apenas um afoito com muita grana para torrar.

  Concluindo. Hamilton economizou um jogo de pneu macio na classificação. E isso ajudou na corrida e com ajuda de uma tática errada e uma largada ruim Vettel acabou em segundo, mas isso nos da uma mostra que a RB 7 mesmo sem um Kers eficiente ainda é o melhor carro do grid.  Webber foi o destaque desta etapa e Massa aos poucos se redime das péssimas atuações perante seu companheiro de equipe. 



Felicidades a todos! 



Foto: http://www.lewishamilton.com/ 


 
 
   
 

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