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SEÇÃO: Secret. de Esportes
Urucubaca no Parque São Jorge? A culpa é do River Plate...
01/08/2006 - 14:50 hs
Brasileirão
 
Não só o técnico é o mesmo. Muitas são as coincidências entre o Corinthians atual e o de 2003. O trauma provocado pelas duas eliminações nas oitavas-de-final da Copa Libertadores foi tão grande que alguns torcedores mal podem ouvir falar no River Plate, clube argentino que, além de ter acabado duas vezes com o sonho alvinegro, também deu início a duas enormes crises no Parque São Jorge.

Maldição ou não, Geninho se diz pouco supersticioso e mais experiente hoje em dia que na época em que gritou “pega, pega, pega” no Morumbi, em 2003. Por isso, foi contratado três anos depois para tentar arrumar o Corinthians, que naufragou nas mãos do “interino efetivado”, Ademar Braga, em 2006.

Até agora, porém, o treinador não deu jeito no time. Seu retrospecto acusa, com a mesma veemência que protestam as torcidas organizadas, sete derrotas, um empate e uma vitória solitária. Seu semblante tem lembrado bastante a desolação que o fez pedir demissão em rede nacional no intervalo do jogo em Caxias do Sul, no dia 28 de setembro de 2003. Na ocasião, o Timão perdeu por 6 a 1 para o Juventude e a situação ficou insustentável.

Depois disso, a campanha em 2004 foi ainda mais terrível. Com Régis Pitbull, Samir, Julinho, Rodrigo e Adrianinho contratados como reforços, o time chegou, como agora, a ficar ameaçado pelo rebaixamento. No Paulistão, enquanto perdia para a Portuguesa Santista na última rodada, a equipe foi salva por dois gols de Grafite, do São Paulo, em cima do Juventus. No Brasileirão, o técnico Tite chegou para evitar a queda e conseguiu terminar em quinto lugar.

Em 2003, Geninho durou 28 jogos depois da eliminação diante do River (um deles a derrota em amistoso contra o Saturn, na Rússia). Após a queda na Libertadores de 2006, o Corinthians disputou, até agora, 11 partidas (nove sob o comando de Geninho).

No dia em que foi humilhado pelo Juventude, em 2003, o aproveitamento do Corinthians atingiu os 38% nos jogos disputados após o fracasso na competição sul-americana. Atualmente, o Timão está com rendimento ainda pior: 21% dos pontos disputados depois de sua participação pífia na Libertadores. Para piorar o triste flashback do torcedor, surgem as primeiras propostas para jogadores como Tevez, Mascherano, Ricardinho e Rafael Moura.

Na primeira gestão de Geninho no Corinthians, o capitão Fábio Luciano, valorizado pela convocação para a seleção brasileira na Copa das Confederações, transferiu-se para o Fenerbahçe, da Turquia. Liédson, artilheiro do time naquela temporada com 22 gols, encantou-se com os euros do Sporting e deixou o clube. Jorge Wagner e Leandro foram negociados de uma só vez com o Lokomotiv, da Rússia. E, finalmente, Kléber, referência na lateral esquerda por quatro anos, acabou emprestado e vendido para o Hannover, da Alemanha.

A maldição da Libertadores também tem seguido um padrão: se duas vezes consecutivas o algoz foi o Palmeiras (1999 e 2000), desta vez, foi o River Plate responsável pelo trauma duplo (2003 e 2006).

Em 2000, Edílson também levou uma prensa da torcida e houve protestos no clube. Agora, é Carlitos Tevez quem aproveita a pressão para preparar o terreno para uma possível transferência para outro time. Chutes dos torcedores no carro dos dois atletas são apenas mais uma coincidência neste triste cenário.

Esforços desesperados marcam as duas fases de penúria causadas pelo River Plate. Da primeira vez, Jamelli, Robert e André Luiz foram escolhidos para tentar dar experiência ao grupo que contava com garotos de 16 e 17 anos, como Abuda, Jô, Coelho e Wilson. Desta vez, outros três jogadores foram apresentados sem empolgar a torcida: André Leone, Paulo Almeida e Ramon.

 
Fonte: www.gazetaesportiva.com.br
 
 

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