A derrota de 7 a 2 para o Cruzeiro pode ter detonado uma crise sem precedentes na história do Tupi. Uma crise evidenciada já no final do ano passado com a debandada geral dos jogadores e da comissão técnica que conquistaram o título da Taça Minas Gerais. Com as cotas de patrocínio reduzidas em virtude da crise econômica mundial, o clube se viu obrigado a montar um elenco modesto.
Dentro de campo, o time modesto produziu resultados compatíveis com as limitações do grupo. Os números comprovam isso. A equipe realizou a pior campanha desde o retorno à primeira divisão.
Em 2007, o Galo venceu seis partidas, somou 20 pontos e terminou a fase de classificação em quarto lugar. Em 2008, foram seis vitórias, com 21 pontos e o terceiro lugar na classificação geral. Este ano, o Tupi obteve apenas três vitórias, com 15 pontos conquistados e o sétimo lugar na primeira fase.
A queda de rendimento fez com que a torcida de certo modo também se afastasse da equipe. Este ano, a média de público nos jogos em Juiz de Fora foi de 3.743 torcedores. No passado, a média foi praticamente duas vezes maior: 7.049 pessoas. E em 2007, o público médio nos jogos do Tupi, em casa, foi de 8.337.
Sem dinheiro e sem o apoio de parte da torcida, o clube ameaça paralisar as atividades e só voltar aos gramados no ano que vem.
Um outro dado interessante. Em 2007, quando o Tupi voltou à primeira divisão, o público total nos jogos em casa foi de aproximadamente 50 mil torcedores. Esse ano, com uma partida a mais disputada em Juiz de Fora, o público total foi de cerca de 26 mil pagantes
A derrota de 7 a 2 para o Cruzeiro pode ter detonado uma crise sem precedentes na história do Tupi. Uma crise evidenciada já no final do ano passado com a debandada geral dos jogadores e da comissão técnica que conquistaram o título da Taça Minas Gerais. Com as cotas de patrocínio reduzidas em virtude da crise econômica mundial, o clube se viu obrigado a montar um elenco modesto.
