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SEÇÃO: Camp. Estaduais
Dirigente admite que São Paulo segura campeões até 2007
18/01/2006 - 15:21 hs
Campeonato Paulista
 
Mais dois anos. Este é o prazo máximo que a diretoria do São Paulo estipula para segurar o elenco de 2005, que faturou os títulos do Campeonato Paulista, da Copa Libertadores e do Mundial de Clubes. Com a conquista das três taças, o assédio sobre os jogadores são-paulinos aumentou bruscamente nas últimas semanas e o superintendente do Tricolor, Marco Aurélio Cunha, reconhece que a sobrevida desta equipe será curta.

“O limite é três anos para manter um elenco assim. Já será um esforço muito grande segurarmos eles até o final deste ano”, explica o dirigente, que viu o time perder os titulares Cicinho (negociado com o Real Madrid) e Amoroso (Milan), e os reservas Flávio Kretzer (Avaí) e Christian (rescindiu contrato), além do técnico Paulo Autuori, em apenas 30 dias após terminado o Mundial.

Cunha afirma que a realidade do futebol brasileiro não permite sonhar com um elenco vencedor por muito tempo. “É a nossa realidade. O problema é a economia e não temos como competir com propostas do exterior. Cabe a nós aceitar e saber que é preciso montar um novo grupo a cada três anos”, diz.

O superintendente cita exemplos recentes de outras equipes que também não duraram. “O Santos de 2002 e o Palmeiras da época Parmalat também não agüentaram mais do que isso. Não tem jeito. O São Paulo vai lutar, mas acredito que em dois anos estarão todos fora”, aponta.

No Santos, a geração vencedora de quatro anos perdeu dois titulares no início de 2003 (Alberto e Maurinho), mais um no começo de 2004 (Fábio Costa), quatro no segundo semestre de 2004 (Alex, Paulo Almeida, Diego e Renato), dois no início de 2005 (André Luiz e Elano) e os dois últimos na metade do ano passado (Léo e Robinho). Atualmente, Fábio Costa, que acabou de retornar do Corinthians, é o único dos mais de 27 atletas que participaram do triunfo de 2002 que está na Vila Belmiro.

Por isso, o técnico Muricy Ramalho já admite estar ciente de um planejamento a longo prazo. “É preciso no futebol brasileiro. Não tem jeito e nisso está o trabalho do técnico”, comenta o comandante, que tem contrato até o final da temporada com o Tricolor.

Até o final do mês, quando se encerra o período de inscrições na Europa, o próprio presidente do São Paulo, Marcelo Portugal Gouvêa, sabe que as informações sobre atletas deixando o clube serão freqüentes. “Isso é normal do futebol em janeiro. Vamos esperar e ver, mas nossa intenção é manter o elenco”, aponta.

Depois disso, a maior preocupação será na metade do ano, quando o mercado europeu será aberto novamente e nomes como Lugano (que já recebeu ofertas de Liverpool e Sevilla), Fabão (proposta do Dínamo Kiev), Mineiro e Josué voltarão a ser sondados. Pelo menos, por enquanto, a valorização de uma boa atuação brasileira na Copa não deve ter efeito direto no São Paulo, já que apenas Mineiro e Rogério Ceni têm remotas chances de figurar na seleção.

 
Fonte: www.gazetaesportiva.com.br
 
 

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