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SEÇÃO: Camp. Estaduais
San-São na reta final do Paulistão
13/03/2007 - 16:23 hs
Campeonato Paulista
 
Dois dias após o confronto dentro de campo, continua a guerra de bastidores entre Santos e São Paulo. Nesta terça-feira, o presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Marco Pólo del Nero, cogitou a possibilidade de mandar dois jogos de um novo San-São, mas pela fase final do Paulistão, na cidade de São Paulo.
Como o mando das partidas é responsabilidade da FPF, Del Nero afirmou que os estádios do Pacaembu e do Morumbi podem ser os escolhidos para um confronto entre Santos e São Paulo. “O caso será levado à Justiça e lá será avaliado. Em todo caso, os palcos para o jogo poderão ser o Morumbi e o Pacaembu, que são estádios neutros, pertencentes ao estado de São Paulo”, disse em entrevista à Rádio Jovem Pan.

O mandatário da FPF ratificou também um pedido do Ministério Público (MP) para que a Vila não fosse palco de clássicos, mas não descartou as partidas realizadas em Santos. “A Vila Belmiro é segura, tanto que recebeu o aval para a partida deste domingo. Se as coisas não foram bem no clássico por causa de alguns acontecimentos, há de se levar em consideração. A meu ver, a principal falha se deu por conta da Polícia Militar (PM), que não estava nos lugares certos para impedir os tumultos”, contou.

Porém o estádio foi defendido pelo presidente do Alvinegro, Marcelo Teixeira, que garantiu recorrer da decisão do MP e mostrará que o Estádio Urbano Caldeira pode organizar jogos da decisão do Paulistão. Além disso, o mandatário acusou os tricolores de causar algumas confusões. “A Vila Belmiro é muito segura. Aconteceram alguns casos isolados que foram punidos, mas tudo se deu depois que a torcida organizada do São Paulo chegou, aos 15 minutos do segundo tempo. Até então, tudo era uma grande festa. Mesmo assim, antes de pensar nas finais, tempos que assegurar a classificação dentro de campo, e só depois iremos recorrer”.

Já o vice-presidente de futebol do Tricolor, Carlos Augusto Barros e Silva (Leco), enalteceu o trabalho da PM e relembrou o acontecimento do vaso sanitário atirado. “A polícia trabalhou forte e evitou muitas tragédias, porque aconteceram tumultos dentro e fora de campo. Não posso deixar de citar o caso do vaso, que por sorte não atingiu alguém porque caso contrário seria letal. A Vila não tem condições de suportar qualquer clássico contra um adversário à altura do Santos”, disparou.

Teixeira rebateu, jogando a culpa para o lado dos são-paulinos. “O banheiro em questão foi destinado à torcida do São Paulo e isso será provado, pois temos todos os relatórios da equipe policial”. Já Mário Mello, gerente jurídico do Peixe, declarou em entrevista por telefone com a redação da Gazeta Esportiva.Net que o Alvinegro Praiano pedirá indenização à cúpula Tricolor pelo acontecimento. “Entramos com uma representação no Tribunal para exigir isso. Nós apenas estamos fazendo aquilo que é de direito do Santos, procurando defender os nossos direitos.”

A polêmica começou no clássico deste domingo entre as duas equipes no estádio santista. Mesmo que nenhum acontecimento tenha atrapalhado o decorrer da partida, as confusões se deram entre as torcidas organizadas dos dois times, inclusive com um vaso sanitário sendo atirado das arquibancadas. Há dois anos, após o tumulto no clássico entre Santos e Corinthians , em 13 de outubro, em partida remarcada pela CBF, a direção corintiana também condenou a Vila e prometeu jamais atuar novamente no local.
 
Fonte: www.gazetanet.com
 
 

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