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SEÇÃO: Camp. Estaduais
Atlético (MG) vai correr, só se for em campo
25/02/2009 - 09:28 hs
 
Se a pressa é inimiga da perfeição, é melhor ter paciência. Assim o Atlético tem procurado agir com quem retorna de contusão. Mesmo com poucos jogadores à disposição, o técnico Emerson Leão mantém a calma ao ser indagado sobre o aproveitamento contra o Uberlândia, sábado, no Mineirão, pela sétima rodada do Estadual, do armador Renan Oliveira e do atacante Pedro Paulo, liberados sexta-feira pelo departamento médico, além do volante Rafael Miranda, que deve começar hoje a se recondicionar fisicamente.

Ele justifica que o trio está abaixo dos companheiros em atividade e seria temeroso escalá-lo sem a melhor condição. Renan Oliveira voltou há 15 dias da Seleção Brasileira Sub-20 com entorse no joelho direito. Pedro Paulo sofreu estiramento na panturrilha esquerda durante a pré-temporada. Rafael Miranda se recupera de tendinite no joelho direito. Os armadores Lopes e Tchô, em tratamento de contusões musculares, podem ser liberados em breve.

“É preciso muito cuidado com esses jogadores que estão voltando. Não adianta nos precipitarmos e depois ficar sem eles por mais tempo. Nosso grupo é pequeno, mas temos de continuar nos superando”, afirma Leão, que começa hoje a esboçar o time para pegar o Uberlândia.

No meio-campo, ele pode promover a volta de Yuri, preterido na vitória sobre o Rio Branco, pois Carlos Júnior foi expulso e terá de cumprir suspensão. Na zaga, é quase certa a volta de Leandro Almeida e Welton Felipe, que cumpriram suspensão, com Werley e Marcos retornando ao banco.

Capitão da equipe neste início de temporada, Leandro Almeida anda prestigiado pelo técnico, mas sabe que a zaga reserva atuou bem. “Fiquei fora do último jogo e isso pode quebrar um pouco o ritmo. Então, estou procurando treinar forte esta semana, para voltar bem. Tenho a confiança do treinador e vou procurar corresponder dando o máximo contra o Uberlândia”, afirma o jogador, para quem ser capitão é motivo de alegria, mas também de preocupação, por aumentar a responsabilidade.

Na avaliação tanto dos atletas quanto do treinador, o Atlético está crescendo bastante, o que permite esperar um pouco mais pelos contundidos. “Uma prova de nossa evolução foi o jogo contra o Rio Branco. Se não estivéssemos com o foco definido, provavelmente sofreríamos o revés, o que nenhum atleticano gostaria”, destaca Leão.

Chuteiras
Mesmo sem se desesperar, o treinador lamenta as contusões. Considera exagerado o número de lesões de ligamento cruzado do joelho em atletas e aponta um “suspeito”: o formato das travas das chuteiras. Segundo Leão, antigamente, quando só havia cravos redondos, não se ouvia falar nesse tipo de contusão, pelo menos com tanta frequência.

“As chuteiras atuais são tão leves que não dão a sustentação necessária, ao menos na minha opinião. Não sou expert, mas também acho que os atletas não deveriam usar esses calçados com trava reta. Se você precisar girar o corpo, certamente ela vai prender o pé no chão e quem vai sofrer são os ligamentos do joelho.” De acordo com ele, alguns grandes estrangeiros já proibiram travas retas.

Só o Galo tem dois jogadores se recuperando de cirurgia para reconstrução dos ligamentos cruzados do joelho: o volante Serginho e o lateral-direito Sheslon. Quem pode aumentar essa lista é o zagueiro Samuel, que fará hoje exame de ressonância magnética, para avaliar o grau da contusão no joelho esquerdo, sofrida diante do Rio Branco. O atacante Marques também operou o joelho, mas sua contusão foi diferente: lesão na cartilagem.


 
Fonte: www.superesportes.com.br
 
 

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