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BATISTA
Bom na defesa e no ataque
Considerado um dos bons jogadores de sua posição na história do Uberaba Sport Club, o lateral esquerdo Batista precisou de apenas um pouco mais de dois anos para conseguir a façanha de ser lembrado até hoje.

Sucedido pelo também lateral esquerdo Grimaldi, apontado como um dos maiores desta posição que já passou pelo colorado, Batista teve a competência suficiente para não ser varrido pelo talento e pela fama de seu substituto.

Apesar de Grimaldi ser o mais conhecido até os dias atuais, Batistas também conseguiu manter fãs de seu futebol ao longo de todos estes anos. São quase 30 anos que passaram e, apesar disso, ele segue como referência da posição no colorado.
Autor: Fernando Natálio
 
CARLOS ALBERTO TORRES
O dono da Camisa 11 do USC
O dono da camisa 11 do Uberaba Sport Club na década de 60 tinha nome pomposo de um jogador que anos depois viria a brilhar muito na seleção brasileira. O jogador do colorado chamava-se Carlos Alberto, o mesmo do lateral direito do Brasil na Copa do Mundo de 1970, Carlos Alberto Torres, foi capitão da conquista do tricampeonato na ocasião.

O Carlo Alberto do Uberaba Sport jogou durante alguns anos numa posição que exige velocidade e habilidade do atleta: a ponta esquerda. Jogador rápido e ágil, ele passava fácil pelos marcadores e chegava constantemente à linha de fundo, levando perigo às metas dos goleiros adversários.

Mas, Carlos Alberto não brilhou a toa e nem sozinho. Jogador esforçado e voluntarioso, sempre treinou bastante e fez por onde para conseguir chegar aonde chegou. Além disso, contou com a ajuda de seus companheiros como Valtinho, Reinaldo, Valter Cardoso, Mingue, Quincas e Machadinho para poder se dar bem.
Autor: Fernando Natálio
 
MARCO JOSÉ FERREIRA
Marquinho Cavalão - O pé canhoto
Um zagueiro que sabia sair jogando e que tinha um pé esquerdo competente. Esta é a melhor maneira de explicar quem era o quarto zagueiro Marcos José Ferreira, o Marquinho Cavalão. O defensor começou jogando no Nacional Futebol Clube, mas arrebentou mesmo foram anos depois, no futebol do Uberaba Sport.

Marquinho iniciou a carreira futebolística no Naça, atuando pelo alvinegro uberabense nas categorias de base durante alguns anos. Jogou no juvenil do Elefante antes de se transferir para o Uberaba SC, onde se tornou profissional, defendendo as cores do colorado durante um período da década de 70.

Ainda nos anos 70, o quarto zagueiro que gostava de curtir uma de meio campista e fazer lançamentos, foi para o Cruzeiro. Atuou na Raposa mineira em 1974 e 1975 e no começo da década de 80, o bom marcador acabou decidindo por encerrar a carreira, fechando em definitivo sua trajetória no futebol.
Autor: Fernando Natálio
 
TONINHO CAMPOS
Velocidade não lhe faltava
Se havia uma coisa em que o jogador Toninho Campos era bom, era em correr. Atleta rápido passava entre os zagueiros adversários com incrível facilidade. Furava as defesas rivais com muita tranqüilidade e penetrava em quase todos os bloqueios defensivos que os técnicos retranqueiros preparavam para pará-lo.

Toninho Campos era ponta direita e defendeu a camisa e as cores do alvirrubro com unhas e dentes na década de 70. Atuou pela equipe com destaque e foi um dos principais personagens de uma parte da história colorada durante os Campeonatos Brasileiros de 1976 e 1977, quando o USC esteve na competição nacional.

O ponta direita chegou a atuar ao lado de craques do passado como Naim, Toinzinho, e muitos outros que também marcaram época na formação do clube uberabense e que permanecem guardados até hoje na memória dos torcedores.
Autor: Fernando Natálio
 
TOINZINHO
Dono de um talento singular
Em 86 anos de história, o Uberaba Sport Club talvez nunca teve um atleta que fez tanto sucesso e que conseguiu tamanha identificação com a torcida como Toinzinho. Considerado um dos maiores atletas do colorado de todos os tempos, o craque marcou época na década de 60 e depois na de 80 quando já estava no final da carreira. Nestes períodos, o meia direita conquistou tantas vitórias e teve momentos importantes e prazerosos na carreira que guarda com incrível satisfação, carinho e alegria até hoje.

Sua trajetória no futebol começou em 1958, aos oito anos de idade, jogando nas categorias de base do Uberaba Sport. Aos 17 anos, em 1967, profissionalizou-se e já disputou o Campeonato Mineiro no mesmo ano.

Toinzinho ficou no colorado durante seis anos quando fez história e viveu o seu melhor momento da carreira. Em 1973, foi para o Cruzeiro por um ano de empréstimo, voltando ao USC após o término deste tempo. Ficou no clube uberabense durante o primeiro semestre, transferindo-se para o Santos em agosto de 1974, logo depois da saída de Pelé que foi jogar no Cosmos dos Estados Unidos. Toinzinho teve a honra de ter sido contratado para substituir o “Rei” que havia sagrado-se tricampeão do mundo pela seleção brasileira poucos anos antes, em 1970. Na Baixada Santista vestiu a sagrada camisa 10 e ficou lá durante mais de cinco anos, encerrando sua passagem pela formação da Vila Belmiro em dezembro de 1979.

Então foi para o Palmeiras, em 1980, para atuar durante um ano por empréstimo. Após oito meses, foi vendido para o Fluminense onde jogou até 1982. Neste ano, foi para a Internacional de Limeira (SP). Permaneceu por lá durante três anos, quando saiu no início de 1985. No início daquele ano, em janeiro, partiu para o Bahia, ficando seis meses e participando de um Campeonato Brasileiro. Após este período, fez jus ao velho ditado "o bom filho a casa torna", retornando ao Uberaba Sport ainda em 1985. Defendeu a camisa colorada até 1988, encerrando a carreira em dezembro do mesmo ano no time do coração.

Ao longo de toda a carreira, apesar do meia direita, Toinzinho chegou a jogar duas vezes como centroavante, uma no Palmeiras e outra no Bahia. E confessa que mesmo gostando mais de atuar no meio de campo, onde gostava mais e tinha maiores facilidades, nas vezes que mudou de posição não encontrou grandes obstáculos.

Nos 30 anos de futebol e 21 como jogador profissional, a maior recompensa que o craque admite ter recebido foi à amizade que conseguiu e os lugares que conheceu. "No Santos excursionava demais, íamos jogar para todos os lados, em várias cidades. Era inauguração de estádios, amistosos contra times pequenos e do interior, era bom demais. Conhecemos muitos lugares diferentes com isso", conta Toinzinho.

Outra recordação que Toinzinho guarda com carinho é o fato de ter atuado ao lado de grandes astros do futebol da época que arrebentaram em campeonatos estaduais e nacionais e brilharam nos grandes clubes brasileiros inclusive na seleção brasileira: "Joguei junto com Carlos Alberto Torres, Clodoaldo, Edu e outros. Isto foi bom demais", lembra.

Sobre a longa passagem pelo futebol, Toinzinho resume seu desempenho com uma avaliação que por si só diz tudo. "Não posso falar. Nunca contundi, nunca quebrei uma perna, um braço, joguei junto com os melhores, nos maiores times do país. Sempre fui bem nas equipes que atuei, deixei as portas abertas, fiquei pelo menos um bom tempo em cada um dos clubes e colecionei amizades", revela.

Toinzinho continua dizendo que realmente foi feliz enquanto esteve dentro das quatro linhas. "Me dei bem com as torcidas que gostavam de mim e das minhas atuações, cheguei no Santos logo depois que o Pelé saiu e acabei tendo que substituí-lo vestindo a camisa 10, que era do Rei. Ganhei muitos jogos, títulos, conheci várias pessoas e lugares diferentes e ainda participei de partidas inesquecíveis. Enfim, não posso reclamar de nada, pois minha passagem no futebol foi muito boa e pude aproveitar muito", conclui.
Autor: Fernando Natálio
 
ELTER (MÃOZINHA)
Rápido como uma bala
Correr e corre muito. Esta era a principal arma que o ponta esquerda Elter tinha para enfrentar os adversários durante a passagem que teve pelo Uberaba Sport Club, na década de 70, quando compôs o setor ofensivo da equipe colorada ao lado de Naim e Dílson.

Elter ou Mãozinha como era conhecido por ter um problema físico na mão, não era apenas um jogador de futebol que primava pela rapidez e correria em campo. Era também um exímio cruzador, que ia até a linha de fundo e alçava a bola com incrível perfeição como relata seus companheiros de time da época. "Ele cruzava muito bem. Era sua principal característica", recorda o atacante Naim, que recebia algumas das assistências de Mãozinha.

O ponta esquerda Elter jogou no colorado por pouco tempo, mas o suficiente para manter-se até hoje nas lembranças dos colegas de equipe e dos torcedores. O jogador chegou ao Uberaba no início da década de 70 e atuou pelo colorado apenas por cerca de 2 anos, em 1971 e 1972, após uma passagem pelo América (MG).
Autor: Fernando Natálio
 
FABINHO
O garoto prodígio
Uma promessa para o futebol uberabense. Foi assim que surgiu o garoto Fabinho, um volante de primeira linha que atuou e brilhou no Uberaba Sport Club durante alguns anos, no final da década de 60 e no decorrer dos anos 70.

Nasceu para o futebol no dente-de-leite do USC. Aos 16 anos de idade, começou a jogar na equipe profissional do colorado ao lado de nomes de peso que marcaram época no time como Tati e Lacerda.

Ainda como juvenil, ele entrou em campo numa das partidas daquela equipe e não tremeu. Sem sentir a pressão e o peso da responsabilidade, Fabinho brindou os torcedores com uma apresentação de gala logo na sua estréia.

A partir daí, foi cavando um espaço na equipe e conseguiu aos poucos o posto de titular. Desde então, foi uma sucessão de boas apresentações que serviram para registrar seu nome na história do clube, permanecendo até hoje.

Jogou no Uberaba por cerca de 10 anos, entre o final dos anos 60 e o fim da década de 70. Defendeu as cores vermelha e branca até o término do ano de 1977, quando foi embora. Partiu para o Mixto de Cuiabá, onde jogou em 1978 e 1979, encerrando a carreira após este período.
Autor: Fernando Natálio
 
FERREIRINHA
Habilidoso e driblador
Um autêntico driblador. Assim pode definir o ponta esquerda Ferreirinha, jogador que atuou no Uberaba Sport Club na década de 70, no mesmo time de Naim, Toinzinho, o goleiro Saraiva, Belmar e outros craques.

Fazendo parte de uma das melhores equipes de todos os tempos do colorado, Ferreirinha era driblador e “ciscador”. Jogadas objetivas não era o seu forte, por isso, companheiros e torcedores da época achavam que ele não rendia muito. Apesar disso, sua facilidade em entortar os adversários impressionava a qualquer um e amedrontava os rivais.

O ponta esquerda chegou ao Uberaba em 1972. Veio do Barretos Futebol Clube junto com o beque central Modesto. Ficou no USC durante cerca de cinco anos, brilhou e ajudou o clube a conseguir grandes resultados, fazendo bonito nas competições. Depois da longa passagem pelo colorado, sumiu do cenário do futebol.
Autor: Fernando Natálio
 
JARBAS CURI
Defesa segura
Com Jarbas Curi atrás, o Uberaba Sport Club podia ficar tranqüilo, pois a defesa estava garantida. Esta era uma afirmação constante entre os torcedores colorados na década de 70. Freqüentemente era este o comentário que era feito quando eles sabiam que o beque central estava confirmado e escalado para os jogos do USC, no início dos anos 70.

Jarbas Curi foi um grande beque central que atuou ao lado dos laterais Belmar, Batista e do zagueiro Tim, durante três anos pelo USC. Fez bonito no curto período que defendeu as cores do alvirrubro uberabense, e por isso, era querido e admirado pela torcida.

Jarbas era um jogador forte e seguro que ficou sendo conhecido pela boa colocação, força e resistência física, além de ter um bom passe e noções de saída e distribuição de bola. Atuou no Uberaba no período entre 1970 e 1972 e contribuiu bastante para evitar os gols, formando uma boa parceria com o histórico e competente goleiro Saraiva.
Autor: Fernando Natálio
 
LUÍS CARLOS
Forte como uma locomotiva
Luís Carlos jogou por pouco tempo no Uberaba Sport Club, mas, apesar disso, fez história no colorado. Lateral direito forte como um trem e frio em campo, o jogador soube fazer sucesso na equipe e demonstrou perante a torcida o seu potencial.

Jogando apenas dois anos no Uberaba Sport, Luís Carlos encerrou a carreira logo depois que deixou o alvirrubro uberabense. Atuou em 1972 e 1973 no colorado. Depois voltou a brilhar na equipe de Boulanger Pucci em 1978 e 1979, saindo do time em seguida e abandonando os campos de futebol, aposentando-se. Jogou ao lado de craques da época como o atacante Naim, o meia direita Toinzinho, o quarto zagueiro Veran e o lateral esquerdo Grimaldi.

Atleta de bom condicionamento físico, grande resistência, muito fôlego e velocidade, Luís Carlos foi bem, enquanto defendeu a camisa colorada e ficou na mente dos torcedores, que admiravam também sua raça e vontade de ganhar as partidas, além de sua exaustiva marcação e seu incrível poder de recuperação nas jogadas.
Autor: Fernando Natálio
 
DOMINGOS BARONE - MINGO
Coração do time
O médio volante Minguo era o coração da equipe uberabense na década de 60, quando atuou no time alvirrubro do Triângulo Mineiro ao lado de estrelas como o lateral esquerdo Quincas, o ponta esquerda Carlos Alberto, o ponta direita Valtinho, o meia direita Reinaldo, o centroavante Valter Cardoso e o meia esquerda Machadinho.

Minguo era um volante de fibra, raçudo, que não desistia nunca de uma jogada. Para ele, não tinha bola perdida. Corria sempre atrás de seus adversários e acreditava na recuperação. Seu forte era a marcação e a liderança que exercia em campo pelo seu estilo brigador e voluntarioso. Também tinha talento e técnica, apesar de utilizar mais a garra e a força física, características típicas de um jogador de meio de campo que tem a pegada como principal trunfo.

Mingo é um nome lembrado em qualquer bate-papo de ex-jogadores e também de torcedores nostálgicos que não se esquecem dos grandes times que o colorado já teve e dos bons momentos que o clube alvirrubro uberabense viveu.
Autor: Fernando Natálio
 
VICENTE
Sucessor do Elter
Sucedendo com talento e eficiência o ponta esquerda Elter, apelidado de Mãozinha, Vicente jogou pelo Uberaba Sport entre os anos de 1980 e 1985. Brilhou num período que contou com jogadores competentes, que possuíam técnica e habilidade. No colorado, fez parte de das melhores gerações que formou um dos grandes times da história do time.

Ao lado de craques como o zagueiro Vander Ghizzoni, o Vandinho, o meia Paulo Luciano, entre outros, Vicente veio do Cruzeiro para o Uberaba. O jogador foi contratado por empréstimo e permaneceu no alvirrubro uberabense até o final da carreira, no meio da década de 80.

Atleta driblador, rápido e esperto, Vicente fez várias partidas pelo Uberaba Sport Club, onde foi destaque e ajudou bastante a equipe a conquistar resultados positivos e a fazer grandes apresentações em campo.
Autor: Fernando Natálio
 
ZÉ FRANCISCO
Criação era seu forte
Um jogador de criação com grande visão de jogo, bom passe e facilidade em conduzir a bola. Este era Zé Francisco, meia esquerda que atuou no Uberaba Sport Club durante quase toda a década de 70.

Tendo chegado ao colorado no início dos anos 70, o meia esquerda deu grande contribuição às equipes alvirrubras que jogaram diversos campeonatos neste período. Atuou no colorado entre 1972 e 1979 e nestes oito anos foi importante nas construções de jogadas do setor em que atuava, o meio de campo.

Zé Francisco brilhou junto com o meia direita Toinzinho e o médio volante Fabinho no Uberaba SC, e após a temporada que jogou no clube, foi embora e deixou saudades, principalmente pelo fato que meias como ele e Toinzinho demoraram para voltar a aparecer e mesmo assim, foram poucos e com estilos diferentes.
Autor: Fernando Natálio
 
JORGE - GOLEIRO
Uma tarefa ingrata
Quem joga futebol sabe das dificuldades que um goleiro passa durante as partidas. Uma tarefa ingrata é assim que muitos futebolistas descrevem a função de um arqueiro neste esporte que atrai milhões de fãs. Apesar desta dificuldade, sempre há alguém que quer ser goleiro e enfrentar os desafios que não são poucos e em alguns momentos chegam a ser desumanos.

Um dos maiores exemplos reais do drama que os goleiros vivem foi à história do goleiro Barbosa, titular da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1950, disputada no Brasil. Na final da competição, realizada no Rio de Janeiro, contra o Uruguai, a seleção dava como certa a conquista do título, por ter melhor equipe e por jogar em casa, com o apoio de milhares de torcedores que lotaram o estádio e prometiam empurrar a equipe à vitória. Mas, como futebol não tem lógica, o Uruguai derrotou o Brasil, calando a torcida canarinho, deixando perplexo um Maracanã que estava pronto para comemorar.

Os brasileiros entenderam que Barbosa tinha falhado no lance e o culparam pelo fracasso. O goleiro foi responsabilizado praticamente sozinho pela chamada “Tragédia do Maracanã”, ou “Maracanazzo”como também ficou conhecida esta derrota e teve que conviver com estas críticas para o resto da vida, jamais recuperando-se completamente deste trauma e desta infelicidade, prova da dificuldade que um arqueiro corre o risco constante de enfrentar.

Mesmo sabendo disso, e com outras 10 posições no campo como opções, Jorge quis jogar no gol do Uberaba Sport Club há algumas décadas e acabou tendo a felicidade de não enfrentar uma situação nem mesmo parecida como a que encarou Barbosa.

Mas, nem só de alegrias viveu Jorge durante a passagem pelo futebol. Ele, assim como Adão, teve que enfrentar o fantasma de Saraiva, considerado um dos melhores e maiores arqueiros do colorado de todos os tempos. Por terem atuado após Saraiva ter defendido o USC, sempre tiveram que provar, em todos os duelos, que podiam substituir o ídolo que tinha saído há alguns anos. Apesar de tanta pressão, Jorge foi bem, podendo guardar boas recordações durante a carreira e fez bonito enquanto esteve em campo defendendo as cores e a meta do alvirrubro.
Autor: Fernando Natálio
 
JUCA PATO
Ídolo da década de 40
Um dos grandes ídolos do Uberaba Sport Club na década de 40 foi o jogador Juca Pato. Habilidoso, de refinada técnica, chamava a atenção pela visão de jogo, a facilidade em dar passes, a boa condução de bola e o preparo físico invejável.

Há 50 anos após sua passagem pelo colorado, continua sendo lembrado pelas apresentações notáveis que tinha em campo quando atuava. Mesmo jogando ao lado de atletas como Aiala, Gabardo, Gabardinho e Gabardão, era apontado pelos torcedores como um dos maiores destaques do time e tinha seu espaço.

Jogador de personalidade ajudou a equipe colorada a brilhar em várias competições, mas não ficou por muito tempo no USC e nem no futebol, deixando o esporte rapidamente, mas entrando para a história do Uberaba SC da mesma forma.
Autor: Fernando Natálio
 
MODESTO
Xerife na zaga
Um autêntico xerife na zaga. Assim pode ser definido o beque central Modesto, que fez história no Uberaba Sport Club. Um moreno alto, de porte físico avantajado, um verdadeiro "guarda-roupa" como eram chamados pela torcida os jogadores mais fortes.

Quase imbatível na bola aérea, Modesto não tinha grande mobilidade, mas jogando com o corpo e aproveitando-se de seu bom posicionamento ganhava a maioria das jogadas e ajudava os times por onde passou a ganhar as partidas.

Modesto era de Campinas (SP) e veio para o Uberaba Sport no início da década de 70, após uma temporada no Barretos Futebol Clube. Ele jogou no colorado menos de cinco anos. Apesar de ter atuado por pouco tempo, foi o suficiente para tornar-se ídolo da fanática e apaixonada torcida local e para ficar nas lembranças de quem o viu em campo.

Depois do USC, foi para o Atlético (MG), onde ficou quase cinco anos, brilhando em Belo Horizonte e sendo aplaudido pela massa atleticana nos jogos memoráveis realizados no Estádio Mineirão.

Após a passagem pelo Galo mineiro, encerrou a carreira no futebol profissional e mudou de categoria. Chegou a jogar pela seleção brasileira de Másteres, junto com craques como Edu, no início dos anos 80.
Autor: Fernando Natálio
 
 

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